segunda-feira, 16 de agosto de 2010

QUE PENA!

Era um sábado como outro qualquer, porém uma notícia iria torná-lo muito diferente, seria um sábado marcado pela dor. Ela estava em seu carro, de repente foi abordada por um desconhecido com uma arma na mão, em pânico ela engatou a primeira e arracou, ele foi mais rápido e disparou, o tiro atravessou seu peito, não sei o que ela pensou naquele momento, mas seu pé não saiu do acelerador e desgovernadamente, continuou sua fuga, bateu alguns carros até parar e ser socorrida por populares e levada até o hospital, graças a Deus o ferimento não foi letal. A dor dos familiares e amigos foi enorme, preces vinham de todos os lados, afinal, era apenas uma menina de 21 anos.

Diante de um acontecimento como este, não sei se sentimos revolta, desespero, desânimo, medo, ou todos estes sentimentos, mas neste caso, diante do desfecho, o sentimento comum era de gratidão a Deus por ter poupado a vida de uma pessoa tão querida.

Agora nada de sentimentos negativos, apenas pena, pena dos jovens portadores de armas, pena das mães que veêm seus filhos partirem, pena das crianças que convivem com a violência dentro de casa, pena de nós que cruzamos os braços, enfim, que pena!

Estrela Nunes.

Um comentário:

  1. Senti muita dor quando soube de tudo. Era como se fosse minha filha também, fiquei emocionada ao falar com seus pais. Por ter um filho senti medo, desespero e uma vontade enorme de abraçá-lo. Queria também poder abraçar a Marina e dar muita força, porém, daqui de onde estou me resta orar e pedir a Deus que dê forças para que todos suportem sua dor. Que Deus nos abençoe sempre.

    ResponderExcluir